quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Aquelas marionetas sem vida

Estou farta de músicas de embalar
Músicas de amores perdidos
De raparigas que traem
De corações destroçados que só sabem chorar

Estou farta de paixões que não voltam
Por se terem perdido no tempo e no espaço
Não quero ver mais falsidade nos olhos de quem diz amar
De quem diz ser fiel eternamente
E se dar como nunca deu a ninguém
Quando todos sabemos que apenas será sempre só mais um
Não posso mais ouvir falar em promessas
Quando nunca nenhuma delas é cumprida
Estou farta que prenunciem a palavra justiça
Quando no Mundo ela não está presente


Chega que se desculpem com o destino
Porque ele não existe
Não aguento sequer que afamados nos digam que viver é duro
Se a maioria deles nunca souberam sequer o que é cá estar
Porque são apenas mais umas marionetas


Mas para lá das marionetas existe alguém sem fios
Alguém que é original, que sabe o que é amar
Que sabe o que é viver
É uma questão de o encontrar
Porque mesmo sem o ver, sei que o posso amar
Não os deixes fazer-te mudar a opinião
Porque quando estivermos juntos o fogo derreterá o gelo
Nos seus corações.


Agora cabe-nos a nós pensar
Se as musicas de embalar
Não têm um lado negro para contar
Se os amores perdidos
Não nos ajudam a levantar
As lágrimas caídas
Mostram-nos como é importante recomeçar


As paixões perdidas
Ajudam a olharmos os outros amores com outros olhos
Até a falsidade nos ajuda a entender
Quem realmente é importante


Existem promessas possíveis de cumprir
A justiça existe
O problema é que apenas é feita pelas próprias mãos
E os famosos também fazem coisas importantes
Mesmo quando não é por auto recriação…

Sukih

3 comentários:

Lê, sente, reflecte e comenta. Obrigado.